segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sobre a frustração de escrever um blog (Parte I)

Escrever um blog é prático.
Você não precisa dominar códigos completamente ilógicos e absurdos na lingüagem html para ter um cantinho agradável entre os bits e bytes que perambulam pela internet.
*Clica - Escreve - Clica*
Pronto! Já está lá um belo post, no lugar certo, no formato certo, talvez sobre o assunto errado... Mas isso é outra história.

Creio que todo mundo que escreve já passou pela estranha fase de esquecer um assunto que parecia fantasticamente interessante antes de conseguir registrá-lo. Talvez porque uma boa idéia não bata a porta e peça licença; ela escancara, arromba a sua mente tal qual um grupo de babuínos carnívoros e sanguinários em uma feira livre.

Tão rápido quanto chega, vai embora! Só que a boa idéia não se despede: sai à francesa, sem alarde, não chama a atenção. Acaba esquecida aos poucos, como um sonho cinematgráfico, brilhante, que se esvai ao longo do dia; ou é substituída por outros pensamentos mais "palpáveis, terrenos e reais": - Não esquecer de comprar leite/passar no banco/ligar para X./assistir Y./ler Z./remédios/boates/boatos.

E o que já estava feito, prontinho na cabeça, se perde. Talvez ainda esteja em algum abismo sombrio da minha mente. Talvez eu queira, inconscientemente, esquecer. Talvez.

Informação. Muita informação.
Lembrança. Pouca.