sábado, 14 de março de 2009

Mão de pai

(...) E também era engraçado quando comprávamos pipoca no meio da rua, com aqueles pipoqueiros suspeitos. Lembro da época em que um saquinho de pipoca era quase do tamanho de ¹/3 do meu corpo...
E sempre ficava uma parte pra fora do saco, sabe?
Meus pais tratavam de pegar essas pipocas que quase caiam do pacote de uma vez só. Enchiam a mão. Pra mim, essa parcela que fica pra fora do saquinho sempre será a mão de pai.

Hoje as minhas pipocas caem no chão.