terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Inspiração, falta de.

Não lembro exatamente onde posso ter lido (ou se é coisa da minha cabeça e eu tento dar algum embasamento falando isso) sobre inspiração e produção de textos. A idéia era basicamente de que os melhores textos, sobre qualquer assunto, tanto em prosa quanto em poesia, são de autores "mal-amados" (por falta de expressão melhor.).

O escritor precisaria ser aquele sofredor incurável, que vive no mundo das possibilidades, no universo do "E se...", estático, refletindo muito e agindo pouco. Nietzsche, Schopenhauer, Goethe e até J.K. Rowling devem ter escrito suas melhores obras após um belo pé na bunda.

A agonia byroniana é que move a pena. O amor não-correspondido rende os melhores monólogos/diálogos nos filmes, seriados e quadrinhos. Desejar, não possuir é o melhor para o artista (?). Quase um "Shakespeare Apaixonado" às avessas.

Na verdade, isso é uma desculpa mal-formulada pra falta de inspiração que me aterroriza.