Não sei se foi o caminho que fiz ou o horário, o fato é que enquanto andava de volta pra casa, dezenas de criancinhas bonitinhas e fofinhas saiam das escolas, completamente serelepes, acompanhadas pelos pais. De mãos dadas, naquele sinal de vínculo paternal tão característico, as crianças eram guiadas pelos pais enquanto falavam aos cotovelos, naquele tom de voz que só criança possui.
Sempre dá saudade dessa fase. Sempre penso que a minha infância poderia ter sido diferente (não necessariamente melhor). Mas, sobretudo, sempre penso como será a vida daqueles pequenos anônimos. Pode ser um pensamento completamente egocêntrico e metido a besta, mas perco uns minutos pensando se essas crianças irão viver histórias parecidas com as minhas, se elas têm pais que as amam incondicionalmente, se elas tiveram uma avó coruja fantástica, e por aí vai...
Não é saudosismo e muito menos nostalgia... Não teço o discurso clichê: "Na minha época que era bom!". Mas indago, vaidosamente, pra mim: Será que estão aproveitando tanto quanto eu aproveitei?
Sempre dá saudade dessa fase. Sempre penso que a minha infância poderia ter sido diferente (não necessariamente melhor). Mas, sobretudo, sempre penso como será a vida daqueles pequenos anônimos. Pode ser um pensamento completamente egocêntrico e metido a besta, mas perco uns minutos pensando se essas crianças irão viver histórias parecidas com as minhas, se elas têm pais que as amam incondicionalmente, se elas tiveram uma avó coruja fantástica, e por aí vai...
Não é saudosismo e muito menos nostalgia... Não teço o discurso clichê: "Na minha época que era bom!". Mas indago, vaidosamente, pra mim: Será que estão aproveitando tanto quanto eu aproveitei?